Diarreia Crônica: O Que Pode Estar Por Trás do Sintoma Frequente

Diarreia Crônica: O Que Pode Estar Por Trás do Sintoma Frequente

A diarreia crônica é um sintoma comum, mas que pode indicar condições de saúde graves e, por vezes, negligenciadas. Muitas pessoas enfrentam esse problema diariamente sem buscar ajuda adequada, por não entenderem o que caracteriza uma diarreia crônica ou por não saberem as causas da diarreia crônica e quais são os tratamentos mais indicados. Ignorar esse sintoma pode atrasar o diagnóstico de doenças importantes e impactar diretamente a qualidade de vida.

Veja a seguir os tópicos que serão selecionados neste blog post sobre “Diarreia Crônica: O Que Pode Estar Por Trás do Sintoma Frequente”:

1. O que é considerado uma diarreia crônica?

2. Quais são as principais causas da diarreia crônica?

3. Qual a diferença entre diarreia aguda e diarreia crônica?

4. Quando uma diarreia crônica deve ser investigada por um médico?

5. Qual é o tratamento para diarreia crônica?

6. Diarreia crônica pode ser sinal de alguma doença grave?

7. Como a alimentação influencia nos episódios de diarreia crônica?

8. Intolerância à lactose pode causar diarreia crônica?

9. Diarreia crônica pode estar relacionada ao estresse ou ansiedade?

10. Quais exames são indicados para investigação de diarreia crônica?

11. Conclusão

Continue lendo para saber mais sobre o tema “Diarreia Crônica: O Que Pode Estar Por Trás do Sintoma Frequente” e descubra quando é hora de procurar um atendimento médico qualificado como o que oferecemos na Clínica Rede Mais Saúde.

1. O que é considerado uma diarreia crônica?

A diarreia crônica é descrita pela presença de evacuações líquidas ou semilíquidas com frequência aumentada por um período superior a quatro semanas consecutivas. Essa condição pode indicar problemas intestinais mais graves, sendo essencial identificar o que caracteriza uma diarreia crônica para buscar o tratamento correto.

Ela pode ocorrer de forma contínua ou intermitente, mas sempre ultrapassando a duração comum de uma diarreia aguda. Esse tipo de sintoma pode afetar diretamente a absorção de nutrientes e provocar desidratação, perda de peso, fraqueza e impactos na saúde geral.

2. Quais são as principais causas da diarreia crônica?

A diarreia crônica pode ter diversas causas, e entender sua origem é essencial para definir o melhor tratamento da diarreia crônica. Muitas pessoas convivem com esse sintoma sem saber que ele pode estar relacionado a condições clínicas específicas e, em alguns casos, séries. Por isso, identificar as principais causas da diarreia crônica é o primeiro passo para um diagnóstico eficaz.

Confira a seguir as principais causas da diarreia crônica:

Intolerâncias alimentares

Entre as principais causas da diarreia crônica, destacam-se as intolerâncias alimentares, como:

Intolerância à lactose: ocorre quando o organismo não consegue digerir a lactose, não apresenta leite e derivados.

Doença celíaca: ocorrência autoimune ao glúten, proteína presente no trigo, cevada e centeio.

Essas condições causam inflamação intestinal e resultam em diarreia frequente, dor abdominal e distensão.

Doenças inflamatórias intestinais (DII)

As DII, como Doença de Crohn e colite ulcerativa, provocam inflamação crônica no trato gastrointestinal, levando à diarreia crônica com muco, sangue e cólicas intensas. Essas doenças são enviadas especializadas para controle dos sintomas.

Síndrome do Intestino Irritável (SII)

A SII é uma das causas funcionais mais comuns da diarreia crônica. Ela altera o ritmo intestinal, provocando episódios alternados de diarreia e constipação, geralmente associados ao estresse e ansiedade.

Infecções intestinais persistentes

Infecções causadas por bactérias, parasitas e vírus resistentes podem se tornar crônicas e causar sintomas contínuos. Nesses casos, a realização de exames de fezes é fundamental para identificar o agente causador e aplicar o tratamento correto.

Uso prolongado de medicamentos

Alguns medicamentos, como antibióticos, laxantes, antidepressivos e antiácidos com magnésio podem provocar desequilíbrio na flora intestinal, causando diarreia crônica como efeito colateral.

Alterações hormonais

Distúrbios como hipertireoidismo e diabetes afetam o metabolismo e podem causar diarreia crônica devido ao aumento da motilidade intestinal ou neuropatias.

Câncer intestinal ou tumores

Embora menos comuns, tumores no intestino grosso ou delgado podem causar diarreia crônica persistente, muitas vezes acompanhada de sangue oculto, perda de peso e alterações nos hábitos intestinais. Por isso, é fundamental descartar causas malignas com exames adequados.

Má absorção de nutrientes

Condições que impedem a ingestão correta de nutrientes, como insuficiência pancreática, doenças hepáticas crônicas ou cirurgias bariátricas, também figuram entre as causas de diarreia crônica.

Estresse e fatores emocionais

O sistema digestivo é sensível às emoções. O estresse crônico e a ansiedade alteram o funcionamento intestinal e podem estar diretamente relacionados à diarreia crônica.

3. Qual a diferença entre diarreia aguda e diarreia crônica?

Entender a diferença entre diarreia aguda e diarreia crônica é essencial para saber quando o sintoma é passageiro e quando ele exige uma investigação mais profunda. Muitas pessoas acreditam que a diarreia é sempre algo momentânea, mas quando ela se torna frequente ou prolongada, pode indicar problemas intestinais graves.

Diarreia Aguda: o que é e quando ocorre

A diarreia aguda é definida como a eliminação de fezes líquidas ou amolecidas com frequência aumentada, com duração de até 14 dias. É uma condição autolimitada, ou seja, tende a se resolver com tranquilidade, hidratação e, em alguns casos, medicação.

As causas mais comuns da diarreia aguda incluem:

Infecções virais (como rotavírus e norovírus)

Intoxicação alimentar

Mudanças alimentares abruptas

Uso pontual de antibióticos

Em geral, o paciente apresenta sintomas como:

Cólica abdominal

Náuseas

Fezes sujas

Febre baixa (em alguns casos)

Embora comum, a diarreia aguda pode ser perigosa para crianças e idosos, principalmente pelo risco de desidratação rápida.

Diarreia Crônica: quando o problema persiste

Já a diarreia crônica é caracterizada por fezes líquidas ou pastosas que ocorrem com frequência aumentada por mais de quatro semanas consecutivas, podendo ser contínua ou intermitente. Nesse caso, é fundamental investigar as causas da diarreia crônica, pois o sintoma pode estar associado a distúrbios digestivos complexos.

Entre as principais causas da diarreia crônica, destacamos:

Intolerância à lactose

Doença celíaca

Doenças inflamatórias intestinais (como colite ulcerativa e Doença de Crohn)

Síndrome do intestino irritável

Distúrbios hormonais e emocionais

Ao contrário da diarreia aguda, a diarreia crônica não costuma se resolver sozinha, exigindo acompanhamento médico, exames laboratoriais e muitas vezes mudanças na dieta ou uso de medicamentos específicos.

4. Quando uma diarreia crônica deve ser investigada por um médico?

A diarreia crônica é um sintoma que, embora muitas vezes ignorado, pode indicar condições de saúde graves. Diferente da diarreia aguda, que costuma durar poucos dias, a diarreia crônica persiste por mais de quatro semanas, afetando diretamente a qualidade de vida do paciente. Saber quando uma diarreia crônica deve ser investigada por um médico é essencial para um diagnóstico precoce e um tratamento eficaz.

Por que uma investigação médica é importante?

A diarreia crônica pode ser o primeiro sinal de doenças intestinais, intolerâncias alimentares, infecções prolongadas ou até mesmo alterações hormonais e emocionais. Quanto mais tempo se leva para investigar, maiores são os riscos de desidratação, perda de nutrientes, agravamento do quadro clínico e comprometimento do bem-estar geral.

Sintomas de alerta para procurar um médico

Procure atendimento médico imediatamente se, além da diarreia crônica, você apresentar qualquer um dos sintomas abaixo:

Presença de sangue ou muco nas fezes

Perda de peso involuntária

Fadiga constante e fraqueza

Dores abdominais intensas

Inchaço abdominal persistente

Febre prolongada

Anemia ou sinais de má absorção nutricional

Histórico familiar de doenças intestinais

Esses indicam sinais de que a diarreia crônica pode estar associada a condições mais graves, como doença de Crohn, colite ulcerativa, intolerância à lactose, doença celíaca ou câncer até intestinal.

Quando a automedicação pode agravar o quadro

É comum que pacientes tentem resolver episódios de diarreia com antidiarreicos ou chás caseiros. No entanto, o uso prolongado de medicamentos pode mascarar sintomas importantes, retardar o diagnóstico correto e até piorar a condição.

Por isso, não trate a diarreia crônica como algo passageiro. Quando ela ultrapassa os 14 dias de duração, é fundamental consultar um médico, exames laboratoriais e seguir uma conduta clínica adequada.

5. Qual é o tratamento para diarreia crônica?

O tratamento da diarreia crônica depende da causa identificada, e a abordagem deve ser personalizada. Na Clínica Rede Mais Saúde, oferecemos um plano de cuidados adaptado a cada paciente, com exames, orientações nutricionais e acompanhamento contínuo. O tratamento pode incluir desde mudanças alimentares até o uso de medicamentos específicos para controlar a causa subjacente.

Principais abordagens no tratamento da diarreia crônica:

Reeducação alimentar: Eliminar alimentos irritantes (como lactose e glúten) e incluir fibras solúveis para melhorar o trânsito intestinal.

Hidratação e configuração de eletrólitos: Fundamentais para evitar desidratação.

Uso de medicamentos específicos: Inclui antibióticos, anti-inflamatórios ou antidiarreicos, dependendo da causa.

Probióticos: Ajudam a restaurar a flora intestinal, especialmente em casos de disbiose.

Acompanhamento psicológico: para tratar gatilhos emocionais, como estresse e ansiedade, que podem afetar o intestino.

Tratamento multidisciplinar na Clínica Rede Mais Saúde:

Atendimento especializado em clínica médica e gastroenterologia

Suporte nutricional para adequação da dieta

Exames laboratoriais completos

Acompanhamento contínuo e reavaliações periódicas

O tratamento da diarreia crônica é eficaz quando a causa é identificada corretamente e o plano de cuidados é seguido de forma rigorosa. A Clínica Rede Mais Saúde oferece um atendimento acessível e completo para cuidar da sua saúde intestinal.

6. Diarreia crônica pode ser sinal de alguma doença grave?

Sim, a diarreia crônica pode ser um sinal de doenças graves, que vai muito além de uma simples indigestão ou alteração no estilo de vida. Quando os episódios de diarreia se prolongam por mais de quatro semanas, é fundamental investigar a causa, pois a condição pode estar relacionada a doenças inflamatórias intestinais, distúrbios metabólicos ou até câncer.

Principais doenças graves associadas à diarreia crônica:

Doenças inflamatórias intestinais (DII): As Doenças Inflamatórias Intestinais incluem condições como Doença de Crohn e colite ulcerativa. Ambas causam inflamação crônica no trato intestinal, resultando em diarreia constante, dor abdominal, perda de peso e, em alguns casos, sangramento nas fezes.

Síndrome do intestino irritável (SII): Embora não seja uma condição fatal, a síndrome do intestino irritável (SII) pode causar sintomas debilitantes, incluindo diarreia crônica, que afeta diretamente a qualidade de vida. Quando não tratado, pode se tornar uma doença crônica que requer controle contínuo.

Câncer intestinal: A diarreia crônica também pode ser um sintoma de câncer colorretal. Além da diarreia persistente, pode ocorrer presença de sangue nas fezes, alteração no hábito intestinal, perda de peso e fadiga. A detecção precoce é crucial para um tratamento eficaz.

Infecções persistentes ou parasitárias: Algumas infecções intestinais, causadas por bactérias, vírus ou parasitas, podem se tornar crônicas se não tratadas corretamente, levando à diarreia crônica. Isso inclui condições como giardíase, amebíase e infecções bacterianas como Clostridium difficile.

Doenças autoimunes: Doenças autoimunes, como Doença celíaca, podem causar diarreia crônica. A Doença celíaca é uma ocorrência imunológica ao glúten, que danifica o revestimento intestinal e resulta em diarreia persistente, perda de peso e desnutrição.

Distúrbios metabólicos e hormonais: Condições como hipertireoidismo, diabetes e hipoadrenalismo também podem provocar diarreia crônica. Essas doenças afetam o funcionamento do sistema digestivo e podem levar a alterações no trânsito intestinal.

Complicações relacionadas ao uso de medicamentos: O uso prolongado de alguns medicamentos, como antibióticos e laxantes, pode alterar a flora intestinal e desencadear diarreia crônica. Além disso, o uso de medicamentos imunossupressores pode enfraquecer o sistema imunológico, tornando o intestino mais vulnerável a infecções.

7. Como a alimentação influencia nos episódios de diarreia crônica?

A alimentação desempenha um papel fundamental no controle da diarreia crônica. O que comemos pode tanto aliviar como agravar os sintomas, dependendo da causa subjacente à condição. Para quem sofre com diarreia crônica, saber como os alimentos impactam o funcionamento intestinal é crucial para evitar episódios ocasionais e melhorar a qualidade de vida.

Alimentos que podem agravar a diarreia crônica

Para quem tem diarreia crônica, certos alimentos podem irritar o trato gastrointestinal, aumentando a frequência e a intensidade dos episódios. Esses alimentos geralmente causam inflamação ou desregulação da função intestinal, dificultando o controle da condição. Entre os principais alimentos que devem ser evitados, estão:

Alimentos ricos em gordura e frituras: Eles podem desacelerar a digestão e provocar diarreia devido à dificuldade do corpo em digerir gorduras em excesso.

Lactose: Pessoas com intolerância à lactose podem ter episódios de diarreia crônica após consumo de leite e derivados, devido à incapacidade de digerir a lactose.

Alimentos ricos em fibras insolúveis: As fibras insolúveis, como as encontradas em vegetais crus e cereais integrais, podem agravar a diarreia em algumas pessoas.

Adoçantes artificiais (sorbitol, manitol): Esses adoçantes, encontrados em gomas de mascar, doces e alimentos dietéticos, podem causar diarreia e não serem completamente absorvidos pelo intestino.

Alimentos que podem ajudar a controlar a diarreia crônica

Por outro lado, existem alimentos que podem ser irritantes para o sistema digestivo e até ajudar a controlar a diarreia crônica, proporcionando alívio imediato e promovendo o equilíbrio intestinal. Alguns deles incluem:

Alimentos ricos em amido simples (banana, arroz branco, maçã): Esses alimentos ajudam a solidificar as fezes e a reduzir a melhora intestinal.

Probióticos (iogurte natural, kefir): Os probióticos ajudam a restaurar a flora intestinal saudável, essenciais para quem sofre de diarreia crônica, especialmente em casos causados por disbiose intestinal.

Água de coco e líquidos isotônicos: Eles ajudam a repor os líquidos e eletrólitos perdidos devido à diarreia, evitando a desidratação.

Fibras solúveis (aveia, cenoura cozida, batata doce): Ao contrário das fibras insolúveis, as fibras solúveis formam uma substância gelatinosa que ajuda a regular o trânsito intestinal e a diminuir os episódios de diarreia.

Importância da hidratação na diarreia crônica

A hidratação adequada é outro fator essencial no tratamento da diarreia crônica. A diarreia frequente pode resultar em perda significativa de líquidos e eletrólitos, o que pode levar à desidratação e agravamento do quadro. É importante consumir líquidos, como água, água de coco e sucos naturais, para relatar a quantidade de líquidos perdidos e manter o equilíbrio do corpo.

O papel da dieta na identificação das causas da diarreia crônica

Na Clínica Rede Mais Saúde, fazemos um acompanhamento dietético detalhado para identificar alimentos que possam estar provocando ou agravando a diarreia crônica. Em casos de intolerância alimentar (como intolerância à lactose ou glúten), um ajuste alimentar é essencial para controlar os episódios. Para isso, contamos com nutricionistas especializados que orientam nossos pacientes a adotar uma alimentação que favoreça a recuperação intestinal e ajude no controle da diarreia.

8. Intolerância à lactose pode causar diarreia crônica?

Sim, a intolerância à lactose é uma das principais causas de diarreia crônica. Quando uma pessoa nessa condição consome produtos que contêm lactose, o açúcar presente no leite e derivados, seu organismo não consegue digeri-lo, resultando em sintomas como diarreia, dores abdominais, inchaço e gases.

Como a intolerância à lactose causa diarreia crônica?

A intolerância à lactose ocorre quando o organismo não produz lactase, a enzima responsável por quebrar a lactose no intestino delgado. Quando a lactose não é digerida corretamente, ela chega ao intestino grosso intacto e, por lá, sofre fermentação pelas bactérias intestinais. Isso gera gases, inchaço abdominal e, muitas vezes, diarreia crônica.

O processo de fermentação da lactose no intestino pode resultar em:

Aumento da produção de gases

Alteração da motilidade intestinal, o que pode acelerar o trânsito intestinal

Desidratação das fezes, levando à diarreia

Esses sintomas podem variar de níveis a graves e se intensificam de acordo com a quantidade de lactose ingerida.

Sintomas de intolerância à lactose

Quando a intolerância à lactose está presente, a diarreia crônica geralmente ocorre de 30 minutos a 2 horas após o consumo de alimentos ou bebidas com lactose, como leite, queijos e sorvetes. Outros sintomas comuns incluem:

Dor abdominal e cólicas

Gases e flatulência

Inchaço abdominal

Náuseas (especialmente após o consumo de grandes quantidades de leite ou perdas)

Se esses sintomas persistirem após a ingestão de lactose, pode ser hora de procurar ajuda médica para investigar a intolerância à lactose.

Como diagnosticar a intolerância à lactose?

Para diagnosticar intolerância à lactose e confirmar se ela é uma causa de diarreia crônica, os seguintes exames serão realizados:

Teste de hidrogênio na respiração: Mede a quantidade de hidrogênio no hálito após o consumo de lactose. A elevação dos níveis de hidrogênio indica que a lactose não foi digerida corretamente.

Teste de intolerância à lactose: Consiste na ingestão de uma dose de lactose seguida de exames para verificar a resposta glicêmica, que deve ser alterada caso a intolerância presente.

Exames de fezes: Podem ser usados para avaliar a presença de lactose não digestiva e indicar se há alterações na microbiota intestinal.

Na Clínica Rede Mais Saúde, realizamos esses exames de forma acessível e precisa, garantindo que o diagnóstico seja rápido e eficiente.

9. Diarreia crônica pode estar relacionada ao estresse ou ansiedade?

Sim, o estresse e a ansiedade podem estar diretamente relacionados à diarreia crônica. Embora a diarreia seja frequentemente associada a distúrbios digestivos ou infecciosos, as condições emocionais também desempenham um papel crucial na saúde intestinal. O sistema nervoso e o trato gastrointestinal estão profundamente interligados, e, por isso, fatores emocionais podem afetar o funcionamento do intestino.

Como o estresse e a ansiedade afetam o intestino?

Quando uma pessoa enfrenta estresse crônico ou ansiedade, o corpo libera hormônios do estresse, como o cortisol, que alteram o funcionamento do sistema digestivo. O intestino se torna mais sensível a esses hormônios, o que pode resultar em:

Aceleração do trânsito intestinal, levando à diarreia.

Alterações na produção de muco e secreções intestinais, que podem causar alterações nas fezes.

Alterações na flora intestinal, com desequilíbrio da microbiota que podem facilitar o surgimento de sintomas intestinais, como a diarreia crônica.

Esse recurso é amplamente conhecido como sintomas intestinais psicossomáticos, onde a mente afeta diretamente o trato gastrointestinal.

Sintomas de diarreia crônica relacionados ao estresse e à ansiedade

Quando a diarreia crônica é influenciada por estresse ou ansiedade, os sintomas geralmente incluem:

Diarreia intermitente, com episódios de fezes líquidas que pioram em momentos de estresse ou tensão emocional.

Sensação de urgência intestinal que surge especialmente em momentos de pressão emocional.

Dor abdominal ou cólicas intensas associadas ao estresse, além de sensação de desconforto e desconforto digestivo.

Fadiga e sensação de cansaço mental associada ao desconforto físico.

Esses sintomas variam de intensidade e muitas vezes são mais pronunciados durante períodos de estresse elevado, como no trabalho, em situações familiares ou durante grandes mudanças de vida.

Como tratar a diarreia crônica relacionada ao estresse ou ansiedade?

O tratamento da diarreia crônica causada por estresse ou ansiedade deve ser multifacetado e incluir tanto abordagens clínicas quanto emocionais. Algumas estratégias incluem:

Terapia cognitivo-comportamental (TCC): A TCC é uma abordagem eficaz para reduzir o estresse e a ansiedade, ajudando o paciente a desenvolver estratégias para lidar com situações de pressão e controlar melhor a resposta emocional.

Práticas de relaxamento e mindfulness: Técnicas de meditação, yoga e respiração profunda podem ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade, equilibrando o sistema nervoso e promovendo a saúde intestinal.

Mudanças na alimentação e suplementação: Adotar uma dieta balanceada, rica em fibras solúveis e com alimentos que ajudam a regular o intestino, como probióticos, podem ajudar a reduzir os sintomas de diarreia crônica. Além disso, evitar alimentos irritantes que agravam a ansiedade, como cafeína e alimentos ricos em açúcar, pode trazer ruptura.

Medicamentos: Em alguns casos, os médicos podem prescrever medicamentos ansiolíticos ou antidepressivos, que ajudam a controlar os níveis de ansiedade e melhorar a função intestinal.

10. Quais exames são indicados para investigar diarreia crônica?

A investigação da diarreia crônica exige uma análise detalhada da saúde intestinal e, muitas vezes, o uso de exames específicos para identificar a causa subjacente do problema. Quando a diarreia persiste por mais de quatro semanas, são essenciais exames laboratoriais e de imagem realizados para um diagnóstico preciso.

Exames laboratoriais para investigação de diarreia crônica

Os exames laboratoriais são fundamentais para identificar infecções, inflamações ou distúrbios metabólicos que podem causar diarreia crônica. Os principais exames incluem:

Exame de fezes (coprocultura e parasitológico)

O exame de fezes é um dos primeiros exames solicitados, pois ele pode identificar infecções bacterianas, parasitárias ou virais, como a giardíase, amebíase e infecções causadas por Clostridium difficile.

A coprocultura pode detectar o crescimento de bactérias patogênicas, enquanto o exame parasitológico verifica a presença de ovos e cistos de parasitas.

Teste de sangue oculto nas fezes

O teste de sangue oculto é utilizado para verificar a presença de sangue invisível nas fezes, o que pode ser um indicativo de doenças inflamatórias intestinais, como Doença de Crohn e colite ulcerativa, ou até mesmo câncer colorretal.

Exames de sangue (hemograma, PCR, função hepática e renal)

Hemograma completo: Avalia a presença de anemia, infecção e inflamações, comuns em casos de diarreia crônica devido à perda de sangue ou nutrientes.

Proteína C reativa (PCR): Indica inflamação no corpo e pode ser útil para diagnosticar doenças inflamatórias intestinais (DII).

Função hepática e renal: Esses exames são importantes para descartar distúrbios hepáticos ou renais que podem interferir na digestão e causar diarreia crônica.

Exames de imagem para investigação de diarreia crônica

Além dos exames laboratoriais, os exames de imagem ajudam a visualizar alterações anatômicas no trato gastrointestinal e diagnosticar doenças que afetam os intestinos.

Endoscopia digestiva alta (EDA)

A endoscopia digestiva alta permite observar diretamente o esôfago, estômago e duodeno. Esse exame é útil para investigar úlceras, gastrites e outras lesões gastrointestinais que podem causar diarreia crônica.

Colonoscopia

A colonoscopia é um exame que permite visualizar o cólon e o reto, sendo fundamental para detectar doenças intestinais inflamatórias, como Doença de Crohn, colite ulcerativa, e câncer colorretal. Durante o exame, podem ser coletadas biópsias para análise mais detalhada.

Ultrassonografia abdominal

A ultrassonografia abdominal pode ajudar a identificar alterações nos órgãos abdominais, como fígado, pâncreas e intestinos, além de ajudar a verificar a presença de cisto, tumores ou lesões.

Exames específicos para intolerâncias alimentares

Em casos de suspeita de intolerância à lactose ou intolerância ao glúten, exames específicos podem ser realizados para confirmar o diagnóstico.

Teste de intolerância à lactose

O teste de intolerância à lactose é realizado após a ingestão de uma dose de lactose, e mede a resposta do corpo em termos de alterações na glicose no sangue ou aumento de hidrogênio no hálito, causando dificuldades na digestão da lactose.

Exame de sangue para Doença Celíaca (antitransglutaminase)

O exame de sangue para Doença celíaca verifica a presença de anticorpos específicos que indicam uma evidência imunológica ao glúten, substância presente em alimentos como trigo, cevada e centeio.

11. Conclusão

Chegamos ao fim de mais um conteúdo da Clínica Rede Mais Saúde! Neste blog post você leu tudo o que você precisa saber sobre “Diarreia Crônica: O Que Pode Estar Por Trás do Sintoma Frequente”. Falamos sobre o que é considerado uma diarreia crônica, quais são as principais causas da diarreia crônica, diferença entre diarreia aguda e crônica, quando procurar um médico, tratamento de diarreia crônica, sinais de doenças graves, influência da alimentação, intolerância à lactose, relação com o estresse e exames indicados para diagnóstico. Continue acompanhando o blog da Clínica Rede Mais Saúde para mais dicas e novidades sobre saúde e atendimento de especialidades.

Conteúdo desenvolvido pela Clínica Rede Mais Saúde.

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